2005-04-30

O novo Papa

Não resisti a tocar neste assunto. Não me diz directamente respeito, porque não sou católico, mas o frenesim das últimas 2 semanas, fizeram desta nomeação um caso.
As questões mais importantes, é se Joseph Ratzinger será um bom líder espiritual, se trará mais conforto e felicidade aos católicos e se estes se revêm neste homem. Esta é uma avaliação que deve ser feita pelos interessados. Por isso não me sinto nem defraudado, nem entusiasmado.
Em relação à Europa e ao mundo ocidental, numa perspectiva de estabilidade institucional, é importante que a Igreja se mantenha igual a si própria, que evolua no que achar que deve e que continue a ser uma promotora da paz.
Uma sociedade que diz e se quer laica, não pode continuar a achar que deve ser a Igreja a impulsionadora das reformas sociais. Ao enveredar por esse caminho, a sociedade está a admitir a sua própria incapacidade de solucionar problemas. Não relativizando a importância da Igreja e a ligação que tem aos diversos Estados, estes não podem imiscuir-se das suas responsabilidades e a Igreja deve ser uma parceira no que acha bem, criticar quando acha mal, mas não ser factor de bloqueio. Não tem sido nos últimos tempos e espero e estou convicto que não será.

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